Sobre a Revista

O escopo e foco da Revista assinala que esta publicação online do Câmpus Birigui do IFSP, tem como objetivos priorit´arios, a disseminação  (publico acadêmico) e divulgação (popularização) de trabalhos científicos e de pesquisas produzidas pela comunidade científica: professores/as, pesquisadores/as, estudantes e de profissionais engajados em formulações, reflexões e práticas educacionais que se relacionem com o conhecimento em ciências sociais aplicadas, ciências exatas e da terra e com as tecnologias na atualidade, em suma, frente ao complexo Ciência, Tecnologia e Sociedade.  

 

REVISÃO POR PARES DUPLAMENTE ANÔNIMA

De acordo com Jenal et al. (2012), a avaliação por pares, designada também como sistema de arbitragem, sistema de avaliação de originais, "referee system" e "peer review", consiste em uma análise crítica de manuscritos de pesquisa. Esse procedimento é conduzido por especialistas na área relevante, que não estão diretamente envolvidos no estudo em questão. Portanto, pode ser reconhecido como uma extensão significativa do processo científico.

1 Recomenda-se evitar o uso do termo "duplo cego", uma vez que essa expressão pode ser ofensiva para pessoas cegas ou com deficiência visual.

 

Segundo Jenal et al. (2012), apesar das limitações inerentes, a revisão por pares é indispensável para a disseminação do conhecimento, constituindo uma fase crucial na avaliação de manuscritos científicos. Nesse sentido, é imperativo realizar alterações visando a minimização da subjetividade, proporcionando assim maior credibilidade ao processo.

Porto e Gurgel (2018, p. 112-113) elaboram um roteiro para avaliação de artigos científicos:

Um/a avaliador/a deve analisar:

  1. O manuscrito em sua estrutura e conteúdo (Greene2, 1998); b) A contextualização da situação-problema bem como a coerência entre os objetivos, a justificativa e a relevância social, além das hipóteses, se for o caso. c) A metodologia do trabalho, verificando se está coerente e adequada com o que foi pretendido no estudo (Greene, 1998), além de verificar se está com o devido detalhamento para ser reproduzida;
  2. d) Se os resultados estão, adequadamente, descritos e de acordo com o que foi coletado e informado na metodologia. Além disso, se o uso de gráficos e tabelas facilita e se há redundância de informações sobre os achados do estudo; e) Se a discussão está coerente e atual, dialoga com os objetivos propostos e os resultados obtidos;

Além disso, recomenda-se:

  1. Fazer comentários construtivos e questões com o intuito de esclarecer o que não foi, em sua opinião, bem explicado pelos autores;
  2. Fazer inserções e exclusões para tentar melhorar a fluidez do texto, sem, no entanto, modificar a forma ou tentar parecer um coautor do Essas alterações são requeridas caso haja a necessidade, podendo o avaliador sugerir uma revisão linguística no texto; h) Indicar textos que possam melhorar o artigo; i) Finalmente, com base em argumentos sólidos e bem apresentados, recomendar o parecer: aprovado, rejeitado, exigência de modificações etc.

 

 

REFERÊNCIAS

 JENAL, S.; VITURI, D. W.; EZAÍAS, G. M.; SILVA, L. A. da; CALIRI, M. H. L. O processo de revisão por pares: uma revisão integrativa de literatura. Acta Paulista de Enfermagem, São Paulo, v. 25, n. 5, p. 802-808, 2012. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0103-21002012000500024. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ape/a/w4WkMwdcFw9qnhxPp3x35wz/?format=html#. Acesso em: 12 mar. 2024.

 

MENEGHETTI, F. K. O que é um ensaio-teórico? Revista de Administração Contemporânea, Maringá, v. 15, n. 2, p. 320-332, abr. 2011. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s1415-65552011000200010. Greene LJ. O dilema do editor de uma revista biomédica: aceitar ou não aceitar. Ciência da Informação 1998:27. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rac/a/4mNCY5D6rmRDPWXtrQQMyGN/#. Acesso em: 12 mar. 2024.

 

PORTO, F.; GURGEL, J. L. Sugestão de roteiro para avaliação de um artigo científico. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Brasília, v. 40, n. 2, p. 111-116, abr. 2018. FapUNIFESP (SciELO). Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbce/a/R9tpwBqLnsZt3kmr6w6hRtR/?lang=pt&format=ht ml#. Acesso em: 12 mar. 2024.

 

http://dx.doi.org/10.1016/j.rbce.2017.12.002.